Saudades
Sozinha em meio à multidão, caminho sobre as sobras de um passado longínquo que o tempo não consegue apagar!
Desço e subo ruas tranquilas e seguras, mas no peito bate um coração desesperado e farto de angústia e solidão. Transpasso a calçada colorida de folhas do outono bailando ao vento, tristes e sozinhas. Toda a minha alma é saudade e toda essa saudade é um passo à mais para o abismo do ceticismo e do medo. Medo que já não me deixa dormir. Ceticismo que não me deixa viver.
Olho as vitrines escuras e o reflexo do meu rosto no vidro me faz pensar em como o tempo passou e porque não levou com ele esse pesar. Volto para casa com a certeza de que, mais uma noite, irei rolar de um lado para o outro na cama e abraçar seu travesseiro sofregamente tendo a sensação de seus braços em volta de meu corpo. Sinto às lágrimas brotando dos olhos...e com elas, faço contas com as quais eu rezo às escuras......
Lindo poema! Parabéns, você escreve com a alma!
ResponderExcluir"Toda a minha alma é saudade e toda essa saudade é um passo à mais para o abismo do ceticismo e do medo. Medo que já não me deixa dormir. Ceticismo que não me deixa viver" este é o trecho que mais parece comigo! parabéns! continue se aprimorando, estarei sempre acompanhando seu blog e comentando suas postagens, já está entre os meus blogs favoritos! deixo aaixo o link do log do eduardo marinho que tamém gosto muito!
ResponderExcluirhttp://observareabsorver.blogspot.com/
Gostei do poema. Parabéns! Beijo!
ResponderExcluirwww.newsnessa.com